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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

JUVENTUDE, ESPORTE E EVANGELIZAÇÃO.

Grupo JUFC do Setor 1 campeão do Torneio  de Futsal
da PJ da Paróquia de Santa Luzia - Setor 6.


É sempre muito comum associarmos práticas esportivas à juventude. A jovialidade que pode perpassar toda nossa vida, quando fomentada através da prática esportiva, nos leva a sermos pessoas equilibradas, saudáveis, disciplinadas e com o espírito vencedor. Somos bombardeados de vários lados com a informação de que todos e todas devemos ter hábito de exercitar o corpo. A juventude, por excelência é a fase da vida, onde devemos incentivar as pessoas ao hábito saudável da prática esportiva.

Atualmente, estamos presenciando a explosão de academias, lutas marciais e há a grande procura dos rapazes em ser um craque do futebol. O texto base da CF-2013, nos alerta para o perigo da vigorexia. Esse distúrbio psicossomático está no culto do corpo. Vários adolescentes e jovens consomem, inclusive, anabolizantes para ficar “bombados”. Entretanto, sabemos dos malefícios que esses compostos químicos fazem à nossa saúde. Não é muito, relembrar que devemos cuidar de nosso corpo, mas a vaidade pode atrapalhar, trazendo os frutos do exagero e da aceleração dos processos naturais. Fiquemos atentos!

Quem não tem um exemplo na família de pessoas idosas que com bastante idade ainda tem muito vigor físico? Lembro aqui do meu saudoso, avô José Mendonça (com mais de 60 anos), que sempre nos surpreendia com uma atitude esportiva, seja jogando vôlei, seja fazendo piruetas (mortais) e caindo na piscina, seja tocando com a palma das mão no solo de pé, sem flexionar as pernas. Isso foi fomentado com muita energia na sua juventude. Oxalá, tenhamos vários homens e mulheres na terceira idade com tanta destreza e vigor.

Partilho aqui também da alegria de ver quantas comunidades que trabalham com crianças, adolescentes e jovens, as práticas esportivas nas quadras, campinhos ou terreno da Igreja. Essa é com certeza uma ferramenta que pode ajudar muito na educação na fé desses iniciantes da caminhada cristã. O esporte ajuda na disciplina, no trabalho em equipe e o espírito esportivo pode ajudar na solução de vários conflitos humanos que são fomentados por prática somente da competitividade. 

O verdadeiro espírito esportivo nos faz competir conosco mesmo, procurando ser melhor ser humano hoje do que ontem e amanhã ser melhor ser humano que hoje. Por fim citar trechos da mensagem do Papa Francisco por ocasião da Copa do Mundo de Futebol no Brasil: “O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos... O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!”
Texto publicado em julho de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

ARQUIDIOCESE DE MANAUS SEDIARÁ A 11ª EDIÇÃO DO ENCONTRO NACIONAL DA PJ


A cada três anos a Pastoral da Juventude (PJ) no Brasil organiza um Encontro Nacional (ENPJ) e em 2015 a casa da PJ será a Arquidiocese de Manaus. O ENPJ acontecerá de 18 a 25 de janeiro, no Colégio La Salle localizado no bairro Dom Pedro I, Zona Centro-Oeste de Manaus. Será um espaço de troca de experiências, reflexão da caminhada e apontamentos de pistas para a ação da Evangelização da Juventude através da PJ.

Ao 11º ENPJ virão jovens e assessores de todos os 18 regionais da CNBB em um número de 606 delegados e convidados que irão celebrar o Deus da vida que anima a missão de construir a Civilização do Amor, além de analisar a conjuntura da defesa da vida da juventude a partir de seus espaços vitais.

A Hospedagem destes 606 delegados será de forma solidária nas casas das famílias das comunidades nas paróquias e áreas missionárias dos setores 2, 3, 4 e 5. A PJ da Arquidiocese já vem desde o início do ano organizando as equipes de trabalho e no último Conselho Arquidiocesano de Pastoral (10 de maio), nosso arcebispo metropolitano, Dom Sérgio, pediu empenho em três equipes fundamentais: Acolhida, Hospedagem e Alimentação.

O conteúdo do encontro será por conta da Coordenação Nacional da PJ baseado no Lema: “No Encontro das Águas, partilhamos a Vida, o Pão e a Utopia” e iluminados pela passagem bíblica: “Mestre, onde moras? Vinde e Vede” (Cf. Jo 1, 38b.39a).

A PJ da Arquidiocese de Manaus para isso convocou uma reunião ampliada para o dia 01 de junho das 8 às 13h no Auditório Mãe Paula do Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus – CEFAM, onde lideranças da PJ que são membros das coordenações de grupos de jovens, coordenações paroquiais e de área missionária, coordenação de setores, assessores paroquiais e de área missionária, além dos assessores setoriais, parceiros, congregações religiosas, membros dos conselhos setoriais irão receber o projeto local do Encontro, bem como tratar de encaminhamentos práticos para os 200 dias finais de organização. Que São Luiz Gonzaga, padroeiro da juventude, cuja festa é celebrada em  21 de junho possa iluminar todas as lideranças da PJ e forças da nossa Igreja que vão se empenhar para essa missão de realizar o 11º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude.


Após Pentecostes 2014


Texto publicado em junho de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

DOCUMENTO 85 DA CNBB - EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE EM SUA 5ª LINHA DE AÇÃO FALA DAS ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO E O SETOR DIOCESANO DA JUVENTUDE



Na Igreja do Brasil o documento que está balizando a Evangelização da Juventude é o nº 85 da CNBB: Evangelização da Juventude – Diretrizes e Perspectivas. Esse documento é baseado no método VER-JULGAR-AGIR e o AGIR é dimensionado em 8 linhas de ação. A 5ª linha versa sobre as Estruturas de Acompanhamento, onde destacamos a criação de uma estrutura mais ampla de acompanhamento e, é bom ressaltar, de acompanhamento.


O Documento 85 nesta linha de ação traz duas vertentes. A primeira é fortalecer as estruturas organizativas, reforçada pelo nº 183: “A evangelização da juventude passa pelo fortalecimento das estruturas organizativas que acompanham os processos de educação na fé.” Não se pode pensar que o Setor Juventude cria um Marco ZERO na Evangelização da Juventude. Isso seria como jogar fora toda a história construída pela Igreja no Brasil. Só a Pastoral da Juventude na Arquidiocese de Manaus já tem quase 40 anos de missão. Para isso primeiramente devemos pensar em fortalecer as Expressões Juvenis já existentes em nossa Igreja Local. “A organização é um instrumento importante para a evangelização dos jovens, tanto para as pastorais da juventude como para os movimentos eclesiais. Ela garante a eficácia dos projetos de formação. Sem a organização, os grupos se fecham numa visão limitada e superficial. Não se despertam lideranças, e experiências valiosas nascem e morrem. Não se acumulam e não se sistematizam experiências.” (Doc. 85 nº 188)


A segunda vertente é organizar uma articulação. A CNBB propôs chamar Setor Diocesano da Juventude. É importante dizer que em nível nacional o Setor Juventude existe desde 1981 e, desde 2011 foi transformado em Comissão Episcopal Pastoral para Juventude. Até o início desse século o Setor Juventude Nacional cuidava mais da articulação das Pastorais da Juventude do Brasil (PJB) que era composta da: Pastoral da Juventude – PJ, Pastoral da Juventude Rural – PJR, Pastoral da Juventude Estudantil – PJE e Pastoral da Juventude do Meio Popular – PJMP. Com o advento do documento 85, o Setor Juventude Nacional começa também, além das PJ’s, se aproximar para trabalhar com os Movimentos Eclesiais, Novas Comunidades e Congregações Religiosas. “O trabalho em conjunto deve respeitar os carismas, mas, ao mesmo tempo, estabelecer algumas linhas pastorais comuns. Tanto as pastorais como os movimentos, novas comunidades e congregações religiosas precisam se conhecer mutuamente e, juntos, encontrar seu lugar na pastoral de conjunto da Igreja local, sempre em comunhão com as orientações específicas do bispo diocesano.” (Doc 85 nº 195)



ALGUNS CUIDADOS E DESAFIOS PARA O SETOR DIOCESANO DA JUVENTUDE

“Não se está propondo uma nova superorganização que promova muitos eventos e atividades, mas a unidade de todas as forças ao redor de algumas metas e prioridades comuns. Os eventos de massa são um exemplo de projetos que podem ser assumidos em comum.” (Doc.85 nº196) A Campanha Nacional Contra Violência e Extermínio de Jovens é uma atividade que poderia ser assumido por este setor.


Note que nossos pastores já nos alertam para a questão de se montar uma superestrutura. Dom Sérgio, nosso arcebispo, já destacava na última Assembleia Regional Norte I (AM/RR) do ano passado, de que não é concebível que tentemos controlar toda a ação evangelizadora da juventude, pois são plurais, muito diferentes em seus carismas e seria impraticável tal ação. Daí surgem várias confusões com a falta de clareza da proposta. Precisamos estar atentos às tentações do autoritarismo e do controle pesado sobre a Juventude.


A Comissão da CNBB orienta que se faça, somente, setor juventude em nível diocesano, para evitar a criação de uma “superorganização”, isso pode engessar o processo, ou mitigar as estruturas das próprias expressões juvenis já existentes. Devemos nos aprofundar no conhecimento da proposta, avançar de um diálogo frio ou superficial, pois nem todas as expressões juvenis veem necessidade dessa organização ampla. Isso não quer dizer que em nossas paróquias e áreas missionárias ou nos 12 setores da arquidiocese não se possa fazer a experiência da Pastoral de Conjunto. Aliás o Setor Juventude é isso: Pastoral de Conjunto.



COMO ESTÁ A ARQUIDIOCESE DE MANAUS

Há quase dois anos tem-se uma Comissão Pró-Setor Juventude em nossa Arquidiocese. Participam ativamente: Pastoral da Juventude (PJ), Movimento dos Focolares, Fraternidade Missionária O Caminho, Juventude Missionária, Ministério Jovem da RCC, Comunidade Despertai, Equipes de Jovens de Nossa Senhora e a Rede Inaciana de Jovens. Esta comissão começou suas atividades a partir de uma reflexão da avaliação do atual Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus e assim com a passagem do Ícone de Nossa Senhora e da Cruz da Jornada Mundial da Juventude instaura-se esse processo. A comissão além da Peregrinação dos Símbolos da JMJ já também realizou: Estudo da CF-2014, Reflexões do Grito dos Excluídos em 2013, a 2ª e 3ª edição do Encontro dos jovens e crismandos com os bispos. Já havia uma reflexão pela opção do trabalho em rede para que não se sobrecarregasse essa articulação e não se comprometesse o trabalho específico de cada uma das expressões juvenis envolvidas. 


Convido a todos os agentes seja de pastorais, movimentos, novas comunidades, religiosos e clérigos a sentar e estudar junto com a juventude que você cuida o Documento 85 da CNBB, há ainda muitas outras riquezas nesse documento a serem apreciadas. Que São Luiz Gonzaga padroeiro da juventude interceda por todos nós que assumimos essa missão.


Texto Publicado em maio de 2015 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

JUVENTUDE, FRATERNIDADE E CIDADANIA


No último dia 16 de março aconteceu no Cento de Formação da Arquidiocese de Manaus – CEFAM, uma formação da Campanha da Fraternidade (CF) 2014 para as juventudes católicas, com o tema Fraternidade e Tráfico Humano e assessoria da Equipe Central da CF da Arquidiocese de Manaus. 

O objetivo da atividade segundo Lidiane Cristo, da Pastoral da Juventude e uma das coordenadoras da atividade, era sensibilizar e ajudar na formação dos jovens para a temática da CF-2014. . A jovem Raissa Tavares do Movimento dos Focolares, também organizadora da atividade ressaltou que a metodologia utilizada foi baseada no texto base da CF-2014 , Ver-Julga-Agir.

Na atividade estiveram presentes 67 adolescentes e jovens das seguintes expressões de evangelização das juventudes na arquidiocese: Pastoral da Juventude (PJ), Juventude Missionária, Comunidade Católica Despertai, Movimento dos Focolares, Fraternidade Missionária O Caminho e Ministério Jovem da Renovação Carismática

“Os contratempos do encontro não nos permitiram tomar mais ações concretas em conjunto com os outros carismas. Faz-se necessário juntarmos forças, independente de qual expressão juvenil eu pertença, para amenizar o sofrimento dos irmãos e irmãs que sofrem na pele com o tráfico humano”, avaliou Fernando Furtado da Juventude Missionária também um dos coordenadores da atividade.




SEMANA DA CIDADANIA 2014

A Pastoral da Juventude (PJ), no Brasil inteiro, realiza todos os anos no mês de abril a Semana da Cidadania. Esta atividade permanente acontece desde 1996 e está sempre em comunhão com alguma campanha da CNBB. Este ano o tema proposto é “Juventude na luta pela Reforma Política”, e o lema: “É hora de transformar o que não dá mais”, com iluminação bíblica: “Felizes os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados.” (Mt 5,6)

Para se aprofundar no tema a PJ da Arquidiocese de Manaus favorece todos os anos um Treinamento do tema da Semana da Cidadania para que as lideranças das paróquias, áreas missionárias e dos grupos de base, possam se capacitar melhor e discutir o tema localmente nas comunidades. 

O treinamento desse ano aconteceu de forma descentralizada, mas todos ocorram simultaneamente no dia 23 de março das 8h às 17h. Os setores 9 e 12 formam o núcleo Norte se encontraram na paróquia São Bento. Já os setores 3 e 4 se encontraram na Paróquia Santa Cruz, como núcleo Oeste. Os setores 8 e 10 no núcleo Leste se encontraram no colégio dom Bosco da Zona Leste e por fim o núcleo centro-sul que foi composto pelos setores 2, 5 e 6 se encontraram no CEFAM finalizando com missa presidida pelo bispos auxiliar dom Mário Antônio da Silva.

A PJ nas paróquias e Áreas Missionárias deverão ter como gesto concreto a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa popular sobre a Reforma Política que a Coalizão pela Reforma pela Reforma Política Democrática que a CNBB faz parte está convocando toda sociedade brasileira a aderir e os jovens da PJ estão aqui na Arquidiocese assumindo esse compromisso.


Texto publicado em abril de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE E OS ADOLESCENTES E JOVENS


O tema da CF deste ano (2014), "Fraternidade e Tráfico Humano", para algumas pessoas ainda parece ser um exagero. Isso se deve a invisibilidade em que esse fenômeno acontece. O Tráfico de Pessoas é muito difícil de dimensionar, pois muitas das suas vítimas são difíceis de serem identificadas e esse “negócio” rende aproximadamente por ano 32 bilhões de dólares segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). As palavras aqui partilhadas fará uma reflexão a partir do texto base da CF-2014.


Adolescentes e jovens como foco das vítimas

Ano passado a CF nos alertou que boa parte das mazelas ligadas a questão da violência e extermínio de jovens recaem sobre adolescentes e jovens do sexo masculino e negros, segundo dados do Mapa da Violência de 2012 no Brasil elaborado pelo Ministério da Justiça. Esse ano a Campanha reforça a Pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que aponta o tráfico de pessoas para trabalho forçado e exploração sexual chegue a 20,9 milhões de pessoas em todo mundo. Destacam-se nessa pesquisa 4,5 milhões (22%) das vítimas são exploradas em atividades sexuais forçadas. Em trabalho forçado em diversas atividades econômicas o índice é de 14,2 milhões (68%) e 2,2 milhões de pessoas (10%) pelo próprio Estado, sobre tudo os militarizados. O que estarrece é que na pesquisa da OIT 11,4 milhões de vítimas, ou seja, 55% são mulheres e jovens, enquanto 45%, cerca de 9,5 milhões são homens e jovens. 



Os aliciadores e os adolescentes e jovens vulneráveis

Nesse tipo de crime devemos estar atentos, pois nossos adolescentes e jovens estão no rol de grande proporção de serem vítimas. Como a vulnerabilidade social é enorme ainda entre muitos adolescentes e jovens são facilmente fisgados por aliciadores que prometem uma mudança de vida ilusória. Ofertas de trabalho irrecusáveis que prometem melhor muito de vida. E qual o adolescente e jovem empobrecido que não quer melhorar de vida? Muitos jovens e adolescentes têm ídolos entre as pessoas públicas como jogadores de futebol, modelos, artistas e de repente são sugados por redes de aliciamento que se camuflam no meio de agências que recrutam para essas atividades e assim enganam adolescentes e jovens com a ilusão de que seus sonhos serão realizados.

Infelizmente, os aliciadores, normalmente, estão entre o grupo de amizades das vítimas ou até mesmo dos parentes e familiares. São pessoas que não apresenta qualquer suspeita. Travestem-se de executivos, de trabalhadores sérios e não deixam margem pra dúvidas de suas condutas. É aí que mora o perigo. Quantas adolescentes são aliciadas em nossos municípios com grandes promessas? 



Exploração de adolescentes e jovens e a cultura 

Muitas vezes até por conhecidos da família que prometem dar casa e estudo na capital, mas muitas das vezes querem alguém para explorar nos trabalhos domésticos e assim não pagar por um profissional da área. Não ouvimos falar de vários casos assim? O mais grave nessa situação é que a condição social das pessoas faz com que essa cultura de exploração doméstica seja tratada como normal ou legal, visto que há um senso comum de que “antigamente nós trabalhávamos desde cedo, porque essa moçada não pode?”. 

A sociedade avançou muita e vários mecanismos legais estão aí para proteger nossos jovens e adolescentes, vida o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto da Juventude sancionado em agosto do ano passado. Entretanto, qual nossa ação para enfrentar tantas mazelas nesse campo do tráfico de pessoas?



CF-2014 e a Campanha Nacional Contra Violência e Extermínio de Jovens

Desde 2009 as pastorais de juventude no Brasil estão em Campanha contra a violência e extermínio de jovens. Naquela época as pesquisas já apontavam que no Brasil estava acontecendo um extermínio da juventude de forma sistêmica e não institucionalizada através da forma como estava sendo vista a falta de política na proteção e emancipação da juventude. Era invisível. Foi só com a publicação dos Mapas da Violência organizados pelo Ministério da Justiça que os dados começaram a reforçar aquele fenômeno. Não obstante, cremos que precisamos dar visibilidade ao Tráfico de Pessoas para que possamos enfrentar o problema. Não temos como ouvir e não nos indignarmos que há ainda pessoas que não crêem que isso acontece em nosso meio. 

Assim como a Campanha Contra Violência e Extermínio de Jovens criou o Observatório da Juventude para estudar e propor ações de enfrentamento como Rodas de Conversa, Seminários, Estudos, Fóruns e se apresentar nos órgãos públicos exigindo políticas públicas de juventude para que diminuamos gradativamente a situação de vulnerabilidade de adolescentes e jovens, devemos nos apresentar para que o tema da CF-2014 não caia no esquecimento. Talvez reforçar a Rede um Grito pela Vida da Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB, seja uma boa iniciativa para não nos acomodarmos e deixemos passar a profecia no resgate da dignidade humana que esse crime rouba de todos nós, pois cada pessoa que é traficada é um ataque a minha, a sua, a nossa dignidade de seres humanos de filhas e filhos de Deus.


Texto Publicado em março de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

JUVENTUDE E VOLTA ÀS AULAS

Foto: Divulgação

É no mês de janeiro que saímos às ruas e vemos vários adolescentes e jovens acompanhando muitas vezes seus pais nas livrarias e papelarias. Nessa fase se preparam para começar mais um ano letivo. Mais um ano se inicia e com a graça de Deus, milhares de jovens vão poder adquirir mais conhecimentos e avançar nessa fase das suas vidas.

O cenário de 2014 traz ainda uma novidade. As aulas estão começando já no mês de janeiro para se adaptar ao calendário da Copa do Mundo de Futebol que acontecerá no nosso país este ano.


Os Jovens, a Igreja e a Educação

A Igreja foi uma das precursoras na questão educacional, principalmente via Congregações Religiosas que se empenham nessa missão árdua de colaborar com a educação do povo. Em Manaus vários colégios católicos e agora universidades tem colaborado nessa missão: Santa Terezinha, Mazarello, Auxiliadora com as irmãs salesianas, Colégio Santa Dorotéia com as irmãs desta congregação, Preciosíssimo Sangue das Adoradoras do Sangue de Cristo, bem como os Colégios Dom Bosco (Centro e Zona Leste) e Faculdade Dom Bosco com os padres e irmãos salesianos. Esses são os mais conhecidos, fora tantas creches e escolas do maternal.

Adolescentes e Jovens são futuro em muitos discursos, entretanto, são presente, pois se não atentarmos para a educação dos mesmos como será que serão futuro? Nesse ínterim temos de ser zelosos dentro de nossas famílias para com estes que estão nesta fase escolar. Nós como igreja doméstica, nas nossas casas somos responsáveis pela educação, pois precisamos apoiar e incentivar que os mesmo ganhem mais conhecimento e assim construam seu futuro com mais amor, respeito e fraternidade.

Cada vez mais cresce o acesso de jovens ao ensino superior. É também nesse campo que precisamos enquanto Igreja estar mais próximos. Não podemos deixar de fazer o Diálogo Fé e Razão, pois não cabe mais a obediência cega nem muito menos é tempo da cristandade. Precisamos estar próximos, pois há muitas armadilhas na academia contra a fé.

Quero finalizar com uma oração de Dom Bosco que comemoramos dia 31 de janeiro:


Oração a São João Bosco

São João Bosco, Pai e Mestre da juventude, dócil aos dons do Espírito e aberto às realidades do teu tempo foste para os jovens, sobretudo humildes e pobres, um sinal do amor e da predileção de Deus. Sê nosso guia no caminho de amizade com o Senhor Jesus, para podermos perceber nEle e no seu Evangelho o sentido da nossa vida e a fonte da verdadeira felicidade.

Ajuda-nos a corresponder com generosidade à vocação que recebemos de Deus, para sermos na vida cotidiana construtores de comunhão, e, em comunhão com a Igreja inteira, colaborarmos com entusiasmo, na edificação da civilização do amor.

Obtém-nos a graça da perseverança na vivência da vida cristã em grau elevado, segundo o espírito das bem-aventuranças; e faze com que, guiados por Maria Auxiliadora, possamos encontrar-nos um dia contigo na grande família do céu. Amém.


Texto publicado em fevereiro de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

2014: FORMAÇÃO E FORTALECIMENTO DE LIDERANÇAS JOVENS É O FOCO DA PJ.

Seminário de abertura da IV Semana do Jovem Líder (Jan/2014)

O Documento da CNBB nº 85 - Evangelização da Juventude diz no nº 243 que devemos Proporcionar Encontros que despertem lideranças para a defesa da vida da juventude, por meio da arte e cultura. O Plano de Evangelização da Pastoral da Juventude (PJ) da Arquidiocese de Manaus na linha pastoral A Vida do Grupo de Jovens traz como Desafio Preparar e formar o jovem para a ação evangelizadora através de um Processo de Educação na Fé e sinaliza como pistas de ação: Trabalhar a Missão e a Identidade da PJ e Fazer Formação para lideranças juvenis com o compromisso de serem multiplicadores. 

Todo esse processo que tem tanto momentos formativos quanto atividades celebrativas e vivenciais querem ajudar a fortalecer ainda mais as lideranças juvenis em sua caminhada de discípulos missionários.


Atividades e Momentos de fortalecimento

Tendo todo esse contexto em 2014 a PJ começa seu ano intensificando a Formação de Lideranças Juvenis com a IV Semana do Jovem Líder de 06 a 10 de Janeiro na FAMETRO. Essa atividade terá como objetivo proporcionar formação básica para que os grupos de jovens tenham bastante dinamicidade. A Abertura será um Seminário com o Tema: Vinde e vede - montando o mosaico da juventude da Arquidiocese de Manaus. Oficinas como Liderança segundo Jesus, Espiritualidade Pastoral e Como Dinamizar e Preparar Encontros de Grupos de Jovens, fazem parte do módulo Iniciação. Já Documento 85, Processo de Educação na Fé e Projeto de Revitalização da PJ fazem parte do Módulo Discipulado. Por fim o Módulo Missão é formado pelas oficinas de três projetos Nacionais: A Juventude Quer Viver, Mística e Construção e Tecendo Relações.

Seguindo no mês de fevereiro acontecerão formações da Campanha da Fraternidade de 2014 e a Coordenação de Pastoral junto com a Rede de Juventude Católica organizarão uma formação da CF para jovens que sabemos ser o principal público que o Tráfico de Pessoas atinge. No terceiro mês do ano, acontecerão as formações para a Semana da Cidadania (que acontece no mês de abril) com o tema: Juventude na luta pela Reforma Política, lema: É hora de transformar o que não da mais com a iluminação bíblica: “Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” (Mt 5, 6), isso tudo em sintonia com a CNBB que está na pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. 

O mês de abril, de 1 a 4, também traz uma atividade muito importante: o NORTÃO - Encontrão das Coordenações da PJ dos Regionais Norte 1, Norte 2 , Norte 3 e Noroeste que será uma etapa preparatória para o XI Encontro Nacional da PJ que acontecerá em Manaus no mês de Janeiro de 2015. Este Encontro Nacional quer brindar todo o processo de Revitalização que a PJ na Arquidiocese de Manaus vem fazendo nos últimos anos, celebrando também em 2015, 40 anos de PJ na Arquidiocese de Manaus.

Após a Copa do Mundo já no mês de julho será montada a Comissão Organizadora do XXIX Dia Nacional da Juventude (DNJ) e também acontecerá em Manacapuru a 9ª Assembleia Regional da PJ, onde traçaremos nosso plano regional para o próximo triênio, elegeremos nova pessoa para a coordenação nacional e mais uma liderança para secretaria regional da PJ. Em agosto a Ampliada da PJ da Arquidiocese para começar o processo da 10ª Assembleia Arquidiocesana da PJ. 

O DNJ será antecipado para 28 de setembro por conta de não haver espaço em outubro que terá a IX APA – Assembleia de Pastoral da Arquidiocese onde acontecerá avaliação do atual plano de evangelização. Em novembro mais uma atividade com caráter formativo: II Congresso Arquidiocesano de Grupo de Jovens. Muitas oficinas temáticas e também momentos celebrativos e orantes são parte integrante deste congresso. 

A PJ na Arquidiocese de Manaus também vislumbra que em 2014 seja o ano para se começar um trabalho na formação de pessoas adultas ou jovens adultos que tenham conhecimento do Processo de Educação na Fé que a PJ propõe e também são pessoas que amam e dão a vida pela juventude. Assim acontece em Fevereiro II Fórum Arquidiocesano de Assessores e durante o ano a I Escola de Educadores de Jovens e Adolescentes na Arquidiocese de Manaus, pois sem acompanhamento fica sempre mais penoso o jovem fazer uma caminhada no Seguimento de Jesus Cristo Libertador Ressuscitado. Temos clareza que Somos Igreja Jovem e que devemos arregaçar as mangas. Que são Luiz Gonzaga interceda por esta caminhada que faremos em 2014. Um Feliz Ano Novo com muitas missões para todos nós!


Texto Publicado em janeiro de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

DNJ: SER FERMENTO É ATITUDE DO JOVEM MISSIONÁRIO

Concentração do DNJ 2013
Há 28 anos a Pastoral da Juventude (PJ), organiza no Brasil inteiro, o Dia Nacional da Juventude (DNJ). Nesse dia sempre temos quatro dimensões presente: Celebrativa, Formativa, Missionária e Social. Esse ano o DNJ não pode ser realizado no último domingo do mês de outubro devido às provas do ENEM. Então a PJ organizou o mesmo no dia 03 de novembro. Estiveram presentes mais de 10 sacerdotes, inúmeras religiosas juntamente com Dom Sérgio Castriani arcebispo de Manaus e Dom Mário Antônio da Silva, bispo auxiliar de Manaus.

A Concentração desde às 16h aconteceu na paróquia Nossa Senhora de Fátima, onde o Padre Jair nos acolheu com muita alegria. Cerca de 3 mil jovens saíram em caminhada às 17h30 até o largo Mestre Chico e assim festejar, refletir, celebrar e rezar sobre o tema: Juventude e Missão e o lema “Jovem: Levante-se, seja fermento!” que veio da iluminação bíblica do profeta Jeremias 17,1: "Quanto a você, arregace suas mangas, levante-se e diga a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo!"

Durante a Caminhada foram feitas várias paradas reflexivas pelos jovens dos setores pastorais da arquidiocese que nos levam a olhar nossa missão em vários âmbitos
Textocomo juventude. Missão do jovem na Família, na Igreja, no Trabalho, na Educação, na Inclusão Social e na luta por Políticas Públicas. Ser fermento que transforma todas essas realidade é necessário e com alegria, ousadia e amor a juventude vai fazendo esse segmento cristão. Para finalizar já no Largo Mestre Chico foi montado um palco onde se apresentaram três bandas jovens: Dib-90, Grupo Cabocl@s e Aprendizes do Rock que tocaram músicas, pastorais, regionais, rock e populares.

Toda essa reflexão nos anima e instiga a assumir de fato a nossa missão. Reforça a importância de sermos jovens missionários, de irmos além-fronteiras onde a juventude está presente, onde necessitam da Boa Notícia, onde falta conhecer o Cristo Libertador, Salvador, Vivo e Jovem. Que Nossa Senhora de Nazaré, a jovem nos acompanhe na missão de Evangelização da Juventude. São Luiz Gonzaga, padroeiro da Juventude, rogai por nós!


Texto publicado no Informativo Arquidiocese em Notícias em Dezembro de 2013.

JUVENTUDE, FÉ E OPÇÃO DE VIDA.

Foto: Divulgação


Todas as nossas comunidades são convocadas a celebrar no dia de Cristo Rei, 24 de novembro, o encerramento deste grande Ano da Fé que foi convocado pelo Papa Emérito Bento XVI. Ao mesmo tempo com a Campanha da Fraternidade sobre juventude e a JMJ acontecendo no Brasil, o ano também foi se constituindo como um Ano da Juventude no nosso país e várias atividades organizadas na e pela Igreja estavam voltadas às juventudes.

Nesse fim de ano começamos a fazer nossas avaliações e planejamentos para o ano vindouro e fica a pergunta: O que colheremos deste ano que foi intenso na Fé e na Evangelização da Juventude? Resgato aqui o objetivo geral da CF-2013: “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz”.

Fomos e somos cotidianamente convocados pelo nosso amado Papa Francisco a ser fermento na massa, a não termos medo de testemunhar nossa fé e também de levarmos os valores evangélicos a todas as nossas dimensões da vida humana. Acompanhar e se envolver na política é a forma mais ampla de fazer o bem comum.

O Documento 85 da CNBB – Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais há a sétima linha de ação que reflete o Diálogo Fé e Razão. Está constatado que a juventude avançou muito na escolarização com o aumento do acesso ao ensino superior nas universidades. Estamos cheio de histórias e fatos que relatam o confronto que nossos jovens católicos vêm sofrendo com ataques do ateísmo baseado num racionalismo exacerbado. Temos de acompanhar nossa juventude nesses espaços, fortalecer o serviço Pastoral Universitária bem como promover mais subsídios para favorecer o diálogo entre o universo religioso e o universitário.

Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da prelazia de São Felix do Araguaia, escreveu um texto sobre Espiritualidade e nele traz alguns questionamentos muito pertinentes à vida na prática. Transcrevo para ilustrar bem como precisamos ter maior clareza de nossas opções na vida:



Espiritualidade (D. Pedro Casaldáliga)

A espiritualidade religiosa tem a ver com Deus, está claro. Religião, de um modo ou outro, tem a ver com Deus. Ninguém pensa em religião sem pensar em Deus. O problema, o desafio, é saber de que Deus se trata? Dependendo de que Deus, minha espiritualidade será uma ou outra. Quer dizer que é possível ter Deus ou deuses diferentes? É possível, sim! E esse é o problema-raiz de nossa espiritualidade, de nossa religião, de nossa fé. Vocês nunca pensaram que talvez o Deus em que acreditam não é bem o Deus de Jesus? Pode ser um Deus meio fora do Evangelho; pode até ser um ídolo...!
Se meu Deus é o deus do medo, não é o Deus de Jesus. Se meu Deus é o Deus distante, nas nuvens, longe da vida humana e da humana história, não é o Deus de Jesus. Se meu Deus é um Deus 'meu' (meu, para mim só, privado, sem compromisso social) não é o Deus de Jesus. Se meu Deus é Deus somente para os católicos, para os cristãos, e não é o Deus de todos os humanos e de todos os povos, não é o Deus de Jesus. Para viver a verdadeira espiritualidade cristã devemos, ante tudo, acreditar no Deus que Jesus mostrou com a sua vida, com a sua palavra, com a sua morte, com a sua Ressurreição. Acreditar n'Ele e viver pelo seu Espírito. Jesus é o rosto de Deus humanamente acessível. Seu jeito é o jeito de Deus. O que Deus quer é aquilo que Jesus quis e pelo que Ele lutou e morreu. 'Quem me vê, vê o meu Pai' (Jo 14, 9). Por Jesus sabemos quem, como é Deus!
O Deus daqueles que vão à missa e batizam os filhos... mas abusam dos operários ou das empregadas ou não se comprometem com a mudança da sociedade, é o Deus de Jesus? Quando vocês não metem Deus no namoro, no trabalho, na festa, na política..., em que Deus estão acreditando? Deus é Deus sempre e em tudo ou não é Deus, minha gente!


Texto Publicado no Informativo Arquidiocese em Notícias em novembro de 2013.

DNJ – DIA NACIONAL DA JUVENTUDE 2013


Esse ano, muitas atividades da nossa Igreja vem abordando o tema Juventude. O DNJ não poderia ser diferente. No próximo dia 3 de novembro de 2013 comemoraremos o XXVIII Dia Nacional da Juventude cujo tema será “Juventude e Missão” e o lema “Jovem: Levante-se, seja Fermento”, tendo como iluminação bíblica “Quanto a você, arregace as suas mangas, levante-se e diga a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo” (Jr 1,17b), a mesma do mês missionário, mostrando comunhão geral com esse tempo de profunda missão.


O DNJ tem algumas dimensões próprias:

a) Dimensão Formativa: O DNJ sempre traz consigo um material com roteiros de encontros para os grupos de jovens que ajuda a atividade não se tornar só um momento de massa, de muito “oba oba” sem profundidade. Esse ano, o material pode ser adquirido pela internet com download gratuito;

b) Dimensão Celebrativa: No fim do material existe um esquema de uma celebração para os grupos de jovens, normalmente um roteiro do Ofício Divino da Juventude. Além disso, no DNJ especificamente sempre há um momento celebrativo, orante e de mística. Mas não só na dimensão espiritual, a celebração se dá também com muita festa e muita animação para todas as juventudes;

c) Dimensão Cultural: Como é o Dia da Juventude (o melhor seria atualizando, Dia das Juventude), as Pastorais de Juventude que são as organizadoras desta atividade deste 1985, sempre complementam este dia com algumas atividades: lúdico, teatro, música, poesia, dança, esportes e também com regionalidade e;

d) Dimensão Sócio-Política: Já é uma prática constante que os DNJs também tragam em sua programação caminhadas (pela paz, contra violência, contra redução da maioridade penal e denunciando violação dos direitos dos adolescentes e jovens). Vários temas estiveram ligados aos Direitos da Juventude. De 2000 a 2005, foram seis anos abordando temas sobre as políticas públicas de juventude. Então, é parte inerente do DNJ, também trazer as questões sociais que afligem as juventudes.


Resgatemos, agora, as sábias palavras do Papa Francisco aos jovens, que muito tem a ver conosco e com o DNJ deste ano: 1.“Como eu queria uma Igreja pobre para os pobres”; 2.“Saiam às ruas como Jesus fez”; 3.“Jovem que não protesta, não me agrada”; 4.“O futuro exige hoje reabilitar a política, uma das formas mais altas de caridade”; 5.“Candelária, nunca mais. Violência, nunca mais, só amor”; 6.“Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e solidário”; 7.“Os jovens tem que sair e se fazer valer, sair a luta pelos seus valores”; 8.“Eu peço que vocês sejam revolucionários que vão contra a corrente”; 9. “Cristo bota fé nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: Ide fazei discípulos”; 10.“Eu quero agito nas dioceses, que vocês saiam às ruas. Eu quero que a Igreja vá para as ruas. Eu quero que nós nos defendamos de toda acomodação, imobilidade, clericalismo. Se a Igreja não sai às ruas, se converte em uma ONG. A igreja não pode ser uma ONG”. Um bom mês missionário a todos nós!


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A HISTÓRIA DO DNJ:

A ONU – Organização das Nações Unidas decretou 1985 como Ano Internacional da Juventude. A partir daí várias movimentações aconteceram no mundo inteiro e no Brasil em particular começaram a planejar o Dia Nacional da Juventude. A idéia era provocar grandes encontros de jovens em cada um dos regionais da CNBB. Coube às PJs - Pastorais de Juventude (PJR – Pastoral da Juventude Rural, PJMP – Pastoral da Juventude do Meio Popular, PJE – Pastoral da Juventude Estudantil e a PJ – Pastoral da Juventude [nas comunidades]), organizar o DNJ. Nos primeiros anos era comemorado no primeiro domingo do mês de outubro. Contudo, depois da Constituição de 1988 e com a volta das Eleições Diretas, o DNJ começou a ser comemorado no último domingo do mês de outubro, mês missionário.

Atualmente, as PJs têm o DNJ como ápice de um processo de três etapas, sendo as duas anteriores a Semana da Cidadania (14 a 21 de abril) e a Semana do Estudante (semana em torno do dia 11 de agosto). Todas estas atividades têm como inspiração o tema da Campanha da Fraternidade de cada ano. Assim, o DNJ sempre está em comunhão com a reflexão da Igreja para cada ano.

Temas e Lemas do DNJ na História:
1985 - DNJ: Construindo uma Nova Sociedade
1986 - DNJ: Juventude e Terra - Rumo à terra prometida
1987 - DNJ: Juventude e Participação - Juventude, Presença e Participação
1988 - DNJ: Juventude, Libertação na Luta do Povo - Mulher, Negro, Índio e Eleições
1989 - DNJ: Juventude e Educação - Juventude, cadê a Educação?
1990 - DNJ: Juventude e Trabalho - Juventude: do nosso suor, a riqueza de quem?
1991 - DNJ: Juventude e América Latina - Latino-americanos, porque não?
1992 - DNJ: Juventude e Ecologia - Ouça o ECO(logia) da Vida
1993 - DNJ: Juventude e AIDS - Um grito por solidariedade
1994 - DNJ: Juventude e Cultura - Nossa cara, Nossa Cultura
1995 - DNJ: Juventude e Cidadania - Construindo a Vida
1996 - DNJ: Juventude e Cidadania - Quero ver o novo no poder
1997 - DNJ: Juventude e Direitos Humanos - A vida floresce quando a Liberdade Acontece
1998 - DNJ: Juventude e Direitos Humanos - Nas asas da Esperança gestamos a mudança
1999 - DNJ: Juventude e Dívidas Sociais - Vida em Plenitude, Trabalho pra Juventude
2000 - DNJ: Juventude e Dívidas Sociais - Jubileu da Terra, um Sopro de Vida
2001 - DNJ: Políticas Públicas para a Juventude - Paz, Dom de Deus! Direito da Juventude
2002 - DNJ: Políticas Públicas para a Juventude - A vida se tece de sonhos
2003 - DNJ: Políticas Públicas para a Juventude - Lancemos as redes em águas mais profundas
2004 - DNJ: Políticas Públicas para a Juventude - A gente quer fazer valer nosso suor... A gente quer do bom e do melhor
2005 - DNJ: Políticas Públicas para a Juventude - Juventude vamos lutar! Chegou a hora do nosso sonho realizar
2006 - DNJ: Políticas Públicas para a Juventude - Juventude que ousa sonhar constrói um Brasil popular
2007 - DNJ: Juventude e Meio Ambiente - É Missão de todos nós. Deus chama: eu quero ouvir a tua voz
2008 - DNJ: Juventude e os Meios de Comunicação - Queremos pautar as razões de nosso viver
2009 - DNJ: Contra o extermínio da juventude, na luta pela vida - Juventude em Marcha contra a violência
2010 – DNJ 25 anos: celebrando a memória e transformando a história
2011 – DNJ: Juventude e protagonismo Feminino – Jovens mulheres tecendo relações de vida.
2012 – DNJ: Juventude e Vida – Qual vida vale a pena ser vivida?
2013 – DNJ: Juventude e Missão – “Levante-se, seja fermento”


Fonte: http://www.dnj25anos.redejuventude.org.br   e   www.pj.org.br

Texto publicado no Informativo Arquidiocese em Notícias em outubro de 2013.

A PALAVRA DE DEUS PODE SER ATRAENTE PARA JUVENTUDE?




Maria Elaine, assessora da PJ na Área Missionária S. Pedro, fazendo a LOB na 10ª AAPJ. 

Já se passou mais de um mês do término da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, e queria destacar um fato interessante que chamou atenção na Feira Vocacional. Lá estava montada uma tenda da Pastoral Juvenil Latino Americana, trazendo um programa muito interessante: LECTIONAUTAS.

Um padre ou religioso de tempo em tempo, antes de fazer um exercício da Leitura Orante na tenda, colocava uma música 
Rosália Amorim, secretária da PJ do Setor 2, fazendo a LOB na 10ª AAPJ. 
eletrônica e cantava a seguinte letra: “Esse é um exercício de Lectio Divina. Esse é um exercício de Lectio Divina...” E no segundo verso se dizia em dois coros: “Leitura (Leitura), Meditação (Meditação), Oração (Oração), Contemplação (Contemplação) e Ação (Ação)”. Assim com esta jovial batida musical, vários jovens eram atraídos e se aproximavam da tenda. Nesta pequena música, quase não percebia, mas se gravava os passos da Leitura Orante da Bíblica (Lectio Divina) e ecoam nos pensamentos e corações de muitos até hoje.



Esse programa é do Centro Bíblico Pastoral para América Latina do CELAM – Conferência Episcopal Latino Americana e do Caribe, com parceria da SDU – Sociedades Bíblicas Unidas. O objetivo é capacitar jovens líderes católicos a lerem a Palavra de Deus, com o método da LOB – Leitura Orate da Bíblia (Lectio Divina).




Luis Eduardo, da EASPJ setor 8, fazendo a LOB na 10ª AAPJ. 

O programa Lectionautas nasceu para servir as conferências episcopais dos países, sendo, portanto, coordenado pelos departamentos de Animação Bíblica de Pastoral e Pastoral da Juventude, ou pelas dioceses/prelazias, sempre em conjunto coma Sociedade Bíblica de cada país.


O Lecionautas tem ainda outro diferencial. Ele se utiliza das plataformas de internet para que os jovens naveguem na Palavra de Deus e aprofunde a sua fé. O programa tem o site: www.lecionautas.com.br e Fan Page no facebook (LectionautasBrasil).



Rozildo Pereira da EASPJ Setor 5, fazendo a LOB na 10ª AAPJ. 
Muitas vezes não apresentamos às juventudes uma forma mais atraente e mais pedagógica de se conhecer a Palavra de Deus. A Leitura Orante é uma forma privilegiada de se fazer essa experiência de fé e fazer isso numa plataforma e ambiência virtual, como o texto base da Campanha da Fraternidade deste ano nos sugere, é mais do que necessário para atingirmos às juventudes.


Não há como seguir no discipulado do Mestre Jesus Libertador Ressuscitado sem mergulharmos no Evangelho, na Palavra de Deus e assim conhecermos melhor o projeto de Deus para nossas vidas.

Vamos a este desafio? “Este é um exercício de Lecio Divina – Leitura, Meditação, Oração, Contemplação-Ação”...

Bruna Araújo (esquerda) e Sandryne Pimentel, ambas da EASPJ setor 2, fazendo a LOB na 10ª AAPJ. 


Texto publicado no Informativo Arquidiocese em Notícias em Setembro de 2013.






segunda-feira, 14 de setembro de 2015

ESTATUTO DA JUVENTUDE: AMPLIAÇÃO DE DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE



Nas últimas semanas vimos muitas manifestações nas ruas do Brasil. Há uma indignação nacional contra a corrupção e também o povo brasileiro está cansado de tanta indiferença na questão dos serviços públicos essenciais para qualidade e dignidade de vida e grande parte de manifestantes estão na faixa etária da juventude. No recorte populacional juvenil, nunca se viu tanta morte e violência contra a juventude, os números do Mapa da Violência do Ministério da Justiça são assustadores. A Igreja Católica através pastorais de juventude desde 2009 estão empenhadas na Campanha Nacional Contra Violência e Extermínio de Jovens com apoio de várias entidades e organizações sociais, entretanto, não se consegue reduzir os índices de mortalidade juvenil.

Porém, nem tudo é sinal de morte. As manifestações com certeza conseguiram dar celeridade há uma dos projetos de lei que estavam dormitando no Congresso Nacional que cria o Estatuto da Juventude. Esse Estatuto é produto de muita luta da juventude organizada deste país.

A luta começou em 2003 quando foi criada uma Comissão Especial para juventude na Câmara dos Deputados e que trouxe como produtos 03 projetos que fundamentaram o Marco Legal da Juventude: A PEC 138/2003 (Projeto de Emenda a Constituição que coloca a Juventude como Sujeito de Direitos no Capítulo VII e dá nova redação ao Artigo 227 da Constituição Federal) que caducou e teve de ser reapresentada como PEC 042/2008. Foi também produto o Projeto de Lei nº 4930/2004 que criaria o Plano Nacional de Juventude e está “dormitando” desde 2008 na Câmara dos Deputados e nunca entra em plenário na pauta de votação para seguir ao Senado federal e o Projeto de Lei nº 4529/2004 que criaria o Estatuto da Juventude, que também perdeu a validade nas comissões temáticas e teve de ser reapresentado como Projeto de Lei nº 027/2007.

Desses projetos, a PEC da Juventude foi sancionada no dia 13 de julho de 2010, 7 anos após sua formulação original como Emenda Constitucional nº 65. O Plano Nacional de Juventude continua parado na Câmara dos Deputados, entretanto no último dia 09 de julho o Estatuto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e enviado para sansão presidencial.

O Estatuto da Juventude atende a população na faixa etária de 15 a 29 anos e está dividido em dois grandes eixos. O primeiro é dos direitos da juventude e o segundo versa sobre a Rede e o Sistema Nacional da Juventude. Sobre os direitos da juventude estão presentes as políticas públicas de juventude, diretrizes e princípios que a família, a comunidade, a sociedade e o Estado estão obrigados a assegurar aos jovens a efetivação do direito: à cidadania, à participação social e política e à representação juvenil; à educação; à profissionalização, ao trabalho e à renda; à igualdade; à saúde; à cultura; ao desporto e ao lazer; à sustentabilidade e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; à comunicação e à liberdade de expressão; à cidade e à mobilidade e; à segurança pública. Todos estes direitos visam além de proteger a juventude garantir um processo de emancipação da mesma.

Na segunda parte que trata da Rede e do Sistema Nacional de Juventude podemos destacar a interligação das políticas de juventude entre os entes federados (união, estados e municípios), além da criação de Fundos, Órgãos Gestores nos três entes federados (união, estados e municípios) como Secretarias, Subsecretarias, Coordenadorias ou Superintendências de Juventude bem como os Conselhos da Juventude Municipais, Estadual e Nacional.

PROTAGONISMO JUVENIL?

Coordenação Arquidiocesana da Pastoral da Juventude 2013/2014



A expressão protagonismo está em voga. Inclusive no âmbito eclesial. O texto base da CF-2013 versa em seus objetivos que devemos ACOLHER os jovens no contexto de Mudança de Época propiciando caminhos para o seu PROTAGONISMO. Entretanto, não é qualquer protagonismo, dever ser no Seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na Construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida e da paz. 

Vejamos bem, se devemos propiciar o protagonismo juvenil temos de fazer uma autocrítica. Estamos nós favorecendo o jovem a ter AUTONOMIA? Estamos nós ajudando o jovem a perceber que só se é protagonista dentro dos valores evangélicos se estamos ligados a uma comunidade e assim ORGANIZADOS?


A autonomia e a organização são desafios enormes na questão de formação de jovens protagonistas. Sabemos que o jovem é uma pessoa que está ainda em fase de formação e suscetível a aprender bem como formar novos hábitos. No segundo objetivo específico da CF-2013 é destacada a possibilidade dos jovens participarem ativamente da comunidade eclesial e a mesma seja apoio e sustento na caminhada e assim poder contribuir com os dons e talentos que os mesmos possuem. 


É só dar uma volta em nossas comunidades e logo percebemos a presença da juventude. Alegria, sorrisos, agitação, criatividade, entusiasmo e ousadia são marcantes em comunidade onde os jovens são protagonistas. É obvio que em momentos haverá deslizes, haverá falhas, pois a moçada ainda está em processo de educação na fé e não pode ser cobrada como se já fossem adultos na fé.


O Documento nº 85 da CNBB que trata da Evangelização da Juventude na Igreja do Brasil aponta para a figura de uma pessoa adulta que possa ajudar esses jovens a fazer um itinerário para amadurecer na fé. São os assessores ou cuidadores da juventude. A espiritualidade do Assessor deve se guiar na máxima de João Batista: “É preciso que Ele cresça e eu diminua” (Cf Jo 3,30). Ao passo que o jovem vai amadurecendo na fé ele vai assumindo mais responsabilidade e assim vai sendo formado para autonomia. Formar pessoas livres e autônomas é um princípio cristão. 


O protagonismo quando não é fomentado na responsabilidade e na autonomia pode gerar pessoas fora dos valores evangélicos. Muita das vezes individualistas e materialistas. Por isso, incentivar e propiciar o protagonismo dos jovens não é deixar fazer o que quer, nem também deixar só para que se virem. É necessário acompanhar, para que depois de bem formados possam exercer seu protagonismo da forma mais cristã possível.

O Pe. Hilário Dick (SJ) primeiro assessor nacional do Setor Juventude, sempre nos alerta que a forma de ajudar o jovem a exercer seu protagonismo com maior excelência e na organização. Nesse sentido se notabilizou a Pastoral da Juventude por ter um dos seus pilares o Protagonismo Juvenil, aonde os jovens através de seus grupos de jovens vão despertando para a missão seja na Igreja, seja na sociedade. Quando os jovens começam a se organizar para além das coordenações dos grupos de jovens, estando presentes nas coordenações de áreas missionarias ou paroquiais, nas coordenações de setor, nas coordenações diocesanas ou prelatícias, regionais ou na coordenação nacional percebe-se que através dessa estrutura organizativa pode-se fomentar muito o Protagonismo Juvenil e de forma organizada e em comunhão eclesial. Vai-se descobrindo que o jovem pode assumir também a dimensão social da fé e também participar de outras organizações para o bem comum do povo e assim começamos a formar novos homens e novas mulheres para a vida eclesial e social.

A messe é enorme e faz-se necessário acolher e acompanhar a juventude e assim valorizarmos essa grande força da nossa Igreja que está para além de carregar cadeiras ou fazer limpeza. É dando oportunidade e espaço nas decisões e na vida comunitária que também formamos a juventude para o hoje e para o amanhã da Igreja e da Sociedade. Nossa Senhora de Nazaré, a jovem protagonista, interceda por nós e por toda a juventude!


Artigo publicado no Informativo Arquidiocese em Notícias Julho/2013

domingo, 13 de setembro de 2015

RÉ-FORMA



Pouco mais de sessenta dias do novo mandato do governador reeleito professor José Melo é apresentado um projeto de reforma administrativa que muitos segmentos da sociedade civil organizada e a população em geral, tomam como uma marcha “ré” dada pelo Governo ao tentar dar uma “forma” nova a administração do Amazonas.

A mais polêmica das propostas apresentada ao Poder Legislativo que tem a prerrogativa de aprovar ou não o projeto é a extinção da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Pensar em desenvolvimento de um Estado com investimento reduzido em Tecnologia e Informação para se dar uma nova alternativa econômica regional ao Amazonas é uma verdadeira marcha ré no veículo da administração pública.

As ações, programas e políticas da pasta de Ciência e Tecnologia serão reduzidas a um mero departamento dentro da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan). Encarar o investimento nesse campo como uma despesa pesada na Administração Pública é com certeza um retrocesso e assim ficamos reféns de um único modelo, a Zona Franca de Manaus. 

Parabéns a comunidade científica, acadêmicos e estudantes, que estão se mobilizando para tentar fazer com que essa política pública não ganha forma encolhida dentro das Políticas do Governo do Estado. Professores que desenvolvem o Programa Ciência na Escola (PCE), também entram nessa roda e apoiam o movimento.  




Contudo, não é só a pasta de Ciência e Tecnologia que engatou uma marcha ré. A pasta de Políticas para Mulheres que tem papel importante para sociedade na garantia de direitos de específico de mais da metade da população vai na mesma direção. Os indígenas, também quase tiveram a prioridade reduzida na Unidade da Federação que tem a maior população indígena do Brasil. 

Entretanto, nenhuma área sofreu mais com a reforma administrativa que a de líticas Públicas de Juventude. Ações nessa direção já eram quase escassas nas últimas gestões do Governo Estadual e não consta na reforma política onde foi parar. A Secretaria de Estado da Juventude Desporto e Lazer (Sejel) agora será somente Secretaria de Esporte e Lazer (Sel). Um retrato da ausência de políticas de juventude é a o desmonte ao qual foi submetido o Conselho Estadual de Juventude do Amazonas (Cejam) que existe tão somente no papel e com dispositivo legal com prazo de validade vencido. 

A garantia de direitos de segmentos da sociedade que tanto precisam de atenção especial em nosso Estado entrou em cheque com esta “ré-forma” administrativa que a cada dia que passa agrega mais insatisfeitos e prometem agitar a semana no Poder Legislativo com muitas audiências públicas e acompanhamento da votação. 

Manaus/AM, 03/03/2015