Por: Edney Manauara
É notório que está em curso no
nosso país uma grande batalha para que as forças conservadoras e reacionárias
para retornar ao poder de comandar nossa nação. Eles negam a luta de classe,
dizem que isso é coisa de marxistas, mas é perceptível que eles não conseguem
admitir a diminuição da desigualdade social no nosso país que foi presídio por
um operário e agora está com uma mulher à frente. O foco deles está na gestão da educação: fechando
ou militarizando ou privatizando nossas escolas
O caso que ficou mais público foi
em São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que iria fechar
94 escolas. Estudantes e movimentos sociais se organizaram e ocuparam as
escolas para que não houvesse o fechamento. Vários pedidos de reintegração de
posse e desocupação negados pela justiça já que não havia em nenhum momento
intenção de tomar posse das escolas (o que é redundante já que é um bem
público). Só com a articulação de forças pode-se fazer o governador recuar e
anunciar audiências públicas para dialogar com a população sobre essa
reorganização das escolas na rede pública estadual. Alckmin quer cortar R$ 2
bilhões da educação paulista.
Outro caso está acontecendo em
Goiás, Marcone Perilo (PSDB) anunciou clara privatização de 300 escolas e entregar
50 para os militares. Estudantes e movimentos sociais estão também se articulando
e ocupando já algumas dessas 350 escolas. Mais um ataque ao ensino público. Nas
próximas semanas com certeza estará em rede nacional.
No Paraná não é diferente. Beto
Richa (PSDB) anuncia fechamento de 160 escolas e estudantes e educadores também
se mobilizam contra tal medida, onde a secretaria de educação afirma que é
necessária para otimização do ensino público. Esse é o governador que mandou
bater nos professores no início do ano, protagonizando cenas de guerra no
estado do Paraná. A União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES),
promete ocupar as escolas se o governador continuar com esse plano.
Em Manaus, o prefeito Arthur
Virgílio Neto (PSDB) também anunciou fechamento de escolas alegando economizar
R$ 7 milhões e assim otimizar a questão de alugueis dos prédios. Vale ressaltar
que este prefeito não construiu uma nova escola nesse mandato. Por outro lado,
chove escândalos: quentinha a R$ 88; R$ 11 milhões em festas de fim de ano;
atraso na data base dos professores e também gastos exagerado em publicidade
que só leva sua imagem; pura autopromoção. Num momento de crise ele orçou R$ 56
milhões em publicidade (muito mais que o Governo do Estado que tem maior
orçamento) e já gastou R$ 72 milhões.
Ainda vimos greve dos professores
em Santa Catarina que também é governada pelo Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB). Os ditos tucanos em todo o Brasil estão usando um serviço
público fundamental que é a educação para ir disseminando suas ideologias seja
privatizando, seja sucateando ou entregando aos militares que em primeira vista
parece ser um grande negócio, mas quem conhece a militarização das escolas sabe
que é feita uma separação dos “alunos bons” de “alunos ruins”, um verdadeiro apartheid preconceituoso. ATENÇÃO SOCIEDADE, SÃO LOBOS EM PELE DE CORDEIRO!